Fiéis testemunham publicamente o mistério da Eucaristia

A Solenidade de Corpus Christi aconteceu na Matriz da Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda, no dia 16 de junho de 2022 às 17h, Santa Missa presidida por Padre Vagner Batista de Melo, com a presença do diácono Emanoel Silva e o seminarista Tharles Brandão. Solenidade que foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 1264, como festa de preceito para a Igreja.
Em homilia o Pe. agradece aos MESCEs pelo seu ministério onde estes são verdadeiros adoradores que se colocam diante de Jesus Sacramentado.
Esse grande mistério da nossa fé é a presença viva e real em Corpo e Sangue, Alma e Divindade, do Verbo feito carne neste Sacramento feito pão, no qual nos alimentamos. São Tomás de Aquino nos ensina que a Eucaristia é o milagre supremo do Salvador, é o dom soberano do Seu Amor para com a humanidade, pois este Salvador só deseja se unir a nós e nossa resposta não pode ser a frieza e indiferença mas sim uma resposta cheia de virtudes.
Os fiéis em procissão rumo à comunidade São João Batista, testemunharam publicamente, nas ruas da cidade, que Jesus está vivo na hóstia consagrada. Para nós, católicos, isto já é uma verdade inegociável e eterna, a Eucaristia é grande mistério da fé, Deus entre nós, Deus conosco. A fé nos dá a conhecer quando os nossos sentidos não explicam.

Contexto histórico da instituição da Solenidade de Corpus Christi

Ocorreram dois eventos dois eventos principais que culminaram com a instituição da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, uma visão de Santa Juliana de Liège, religiosa agostiniana belga, e um milagre eucarístico ocorrido na cidade de Bolsena, na Itália.
Com a idade de 16 anos Juliana, teve sua primeira visão, que depois se repetiu várias vezes nas suas adorações eucarísticas. A visão apresentava a lua no seu mais completo esplendor, com uma faixa escura que a atravessava diametralmente. O Senhor levou-a a compreender o significado daquilo que lhe tinha aparecido. A lua simbolizava a vida da Igreja na terra, a linha opaca representava, ao contrário, a ausência de uma festa litúrgica, para cuja instituição se pedia a Juliana que trabalhasse de maneira eficaz: ou seja, uma festa em que os fiéis pudessem adorar a Eucaristia para aumentar a fé, prosperar na prática das virtudes e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento.
Em 1263 um padre alemão, chamado Pedro de Praga, parou na cidade de Bolsena depois de uma peregrinação à Cidade Eterna. A crônica geralmente o descreve como um padre piedoso, mas que tinha dificuldades para acreditar que Cristo estivesse realmente presente na Hóstia consagrada. Eis então o que lhe aconteceu: enquanto celebrava a Santa Missa sobre o túmulo de Santa Cristina, mal havia ele pronunciado as palavras da consagração, quando sangue começou a escorrer da Hóstia consagrada, gotejando em suas mãos e descendo sobre o altar e o corporal. O padre ficou imediatamente perplexo. A princípio, ele tentou esconder o sangue, mas então interrompeu a Missa e pediu para ser levado à cidade vizinha de Orvieto, onde o Papa Urbano IV então residia. O Papa ouviu o relato do padre e o absolveu. Mandou então emissários para uma investigação imediata. Quando todos os fatos foram confirmados, ele ordenou ao bispo da diocese que trouxesse a Orvieto a Hóstia e o pano de linho contendo as manchas de sangue. Juntamente com arcebispos, cardeais e outros dignatários da Igreja, o Papa realizou uma procissão e, com grande pompa, introduziu as relíquias na catedral. O corporal de linho contendo as marcas de sangue ainda está reverentemente conservado e exposto na Catedral de Orvieto.

Matéria: Sabriana Santos
Fotos: Solivá Guimarães

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